quarta-feira, 2 de julho de 2014

A música

Olha que desfecho,
Um dia eu te deixo.
É esse amor que não acaba jamais,
Só que voltar, nunca mais.

Você sabe que te amo,
Eu sei que você me ama.
Mas quando te chamo,
Você me deixa na lama.

Eu te dou valor,
Porém você não.
Me diz o que tenho que fazer,
Disso tenho que saber.
Para ganhar seu coração.

Eu te conheço,
Tu não.
Mas isso não muda meu amor por você.
Disso você não conhece.
Você não conhece sobre o meu amor por ti,
Isso eu não esqueci.
Eu não me esqueci de você.
Você,
Música.

                                                                         (Em 27/06/2014, Luiza Figueiredo escreveu)

terça-feira, 8 de abril de 2014

Handbook of Urban Forest Survivor

That handbook is for women. If you are man. You will close and say bye.

Women, you are the best. You are indispensable. Without you then human society will to be finish.

Women, you are strong. In all homes all people depend with ours mothers. And mother is womam.

Women, when you get off home. You need stay beauty. You should put the best beautiful dress. And you think: "The day is mine!"

When one man say to you: "You are beautiful!" Thanks with your eyes but never with your mouth.

Finally select one beautiful red shoes and walk away in clouds. Because you are Godess.


(Escrito por Simone da Silva Figueiredo em 11/11/2010)

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Poesia 1

Não se preocupe,
Que essa angústia dentro de você vai passar.
E a saudade em mim vai acabar.
Eu sei que o mundo parece estar contra você
Mas ele gira e em um giro tudo pode acontecer
Então não desista, sorria
Você é mais forte que pensa,
E será mais feliz que imagina.
(Em 27/03/2014, Luiza Figueiredo escreveu)

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O gato, o passarinho e a borboleta

Certa casa assobradada com uma bela varanda na frente recebeu novos moradores. O jovem casal com crianças a alugara a fim de curtir a primavera. Ao chegarem ao endereço perceberam a beleza do local, a decoração de acordo, e o gato. Um gato amarelo e esguio que os aguardava na varanda.

Ao entrarem, o gato os seguiu de longe. Observaram a casa, se dividiram pelos cômodos. Foram às compras. Retornaram com um pacote de ração para gatos, sabor salmão defumado. Ração de boa qualidade.

Nos primeiros dias as crianças tentaram brincar com o gato, mas esse era arredio. Passadas três semanas o gato já estava sentando nos colos e pedindo cafuné. Depois de dois meses, o gato era peça da mobília. Mesmo assim, por três vezes ao dia, o gato recebia ração.

O gato gostava de ficar pelas manhãs ensolaradas deitado na varanda. Observava, com segundas intenções, o passarinho amarelo que estava a construir um ninho na ponta do telhado. Mas, sempre que o passarinho se distraia e ficava no ponto para o bote, surgia uma borboleta azul. A borboleta azul bailava na sua frente, o gato encantado pela borboleta, esquecia-se do passarinho.

Ao término da primavera, a família partiu. A casa ficou a espera de um novo grupo. A tigela da ração ficou vazia. O gato estava deitado na varanda. O passarinho se distraiu. A borboleta apareceu. E o gato deu o bote no passarinho e na borboleta.


Simone da Silva Figueiredo &
 Renato Möller
(Escrito em 18 de outubro de 2013)

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Estrela – Nova e Supernova

Alguns observadores celestes eram levados no passado a acreditar que as estrelas surgiam no céu, nasciam. A transferência de matéria de uma estrela maior para uma estrela menor, devido a proximidade, provoca um fenômeno, uma explosão. Tal fenômeno provocava a crença do nascimento de uma nova estrela.

Quando um homem apaixonado se aproxima de uma mulher, também apaixonada. A aproximação gravífica promove a transferência de matéria da estrela maior – mãe – para a estrela menor, interna a ela – filho. Num dado momento, em torno de nove meses, a estrela mãe se torna instável – entra em trabalho de parto – e a explosão lança no espaço parte do material da estrela mãe – nasce uma criança.

Em 1913, nasceu uma criança estrelar. Veio com uma missão especial – brilhar. Por onde passou plantou sorrisos, encantamentos e alegria. Cresceu um menino encantador, a alegria de seus padrinhos. Quando estes faleceram retornou ao lar materno e se tornou a alegria dos pais e irmãos. Cresceu um pouco, ele era uma pequena estrela, e foi trabalhar. De dia era a alegria dos colegas de trabalho, não importavam as dificuldades, tinha um sorriso para todos. A noite um espetacular dançarino.

A estrela se tornou um garboso rapaz. Não era namorador, era encantador. O seu brilho prendeu-se ao de uma mãe d’água. O rapaz se apaixonou por uma índia. Viveu ao lado de sua sereia das águas amazônicas por 35 anos. Nesse período tornou a vida dos amigos, da família e da esposa especial. Quando a sereia voltou para as turvas águas do Rio Negro. A estrela voltou a bailar pelos salões. E num início de 1999, após confessar a neta, que ainda era apaixonado por sua sereia, partiu para a eternidade.

Quando uma estrela gigante chega ao fim da sua vida produz uma explosão tão intensa que é similar à explosão de uma galáxia inteira. Para sermos estrelas gigantes da vida temos de cultivar o encantar, o amar e o querer bem.

No enterro da estrela um dos funcionários do cemitério exclamou: “Deve ser um político importante, tem muito tempo que não vem tanta gente para um enterro”.

Uma grande estrela após sua explosão pode se tornar um pulsar – uma área que emite energia constante. Hoje, a estrela faria cem anos. Sinto saudades.

Escrito por Simone da Silva Figueiredo
(em 23 de Setembro de 2013)

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Abandono

No despertador estrategicamente colocado ao lado da cama, o visor indica 05:30 – a alvorada.

Ela se levanta, meio trôpega, vai para o banheiro e inicia a rotina de asseio diária. Escova os cabelos, prende-os na touca, banho rápido de cinco minutos e escova os dentes.

No quarto, dia a dia os mesmos passos. Creme hidratante, desodorante, roupas intimas e roupa de escritório.

O despertador a traz de volta ao planeta, agora são seis horas. Acordar as meninas. Um breve pensamento grita: “Elas e eu queremos dormir”.

Arruma as crianças, leite no copo e pão no prato, lancheiras arrumadas, uniformes e penteados verificados. São sete horas, elas partem. A moça do transporte chegou.

Na rotina cadente tal qual pêndulo de relógio de parede, os afazeres não podem esperar. Não pode cochilar. Arruma as bolsas e sai.

Caminha.
Pega o trem.
Caminha.
Pega o ônibus.
Bate o ponto.
Trabalha.
Almoço.
Trabalha.
Bate o ponto.
Caminha.
Pega o ônibus.

Cumprimenta a recepcionista no segundo emprego. Reunião, ordens, reunião – não necessariamente nessa ordem.

Sai.
Caminha.
Pega o Metrô
Pega o Trem.
Caminha.
Entra em casa.

Retorno a balburdia amada. Verifica os deveres de casa, ouve as histórias. Conta histórias para dormirem. Às vezes, cochila.

Senta ao computador.
Trabalha.

O relógio marca 01:00. O serviço não terminou. O sono venceu.
Toma uma chuveirada morna. Coloca a camisola e deita.
Então, a coberta de algodão cru toca o seu corpo e sussurra baixinho: “Você está sozinha. Boa Noite!”.



Escrito por Simone da Silva Figueiredo em
13 de setembro de 2013 – 10:07

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Homens! Vinhos ou Quadros?

       Alguns esclarecimentos são necessários antes de embarcar nas minhas indagações. Não pretendo mencionar qualquer representante de nossa espécie do sexo masculino que eu tenha conhecido. Não se trata de um texto sobre os ‘ex’ ou aqueles que poderiam ter sido.

Esse texto incide sobre questões da minha adultice[1]. Sobre a dúvida que se instalou em meu coração em 1993 e, após vinte anos, encontra-se dissipada. Anne Rice lança o aclamado livro “Entrevista com Vampiro”. Amo, ainda, esse tema. Consegui-o emprestado. E tomada de uma fúria insana, li. Eu li o livro em oito horas.
Ler o livro não resolveu a loucura, só me deu combustível. Aliado aos rumores da venda dos direitos do livro para o cinema. Veio à vontade de saber quem interpretaria Lestat e Louis.
Nesse momento deve vir a vossa cabeça o questionamento sobre no que essa história de amor à literatura se relaciona com o título. A relação está com Brad Pitt e Tom Cruise. Eu era apaixonada pelo Tom Cruise e mal conseguia lembrar o nome do Brad Pitt. Eu amava o Tom Cruise. Mas, passaram-se os anos e Tom continua igualmente lindo. Tão lindo que parece um quadro pendurado em minha parede. Também, com esse filme, tomei conhecimento de  Brad Pitt. Não tinha visto atuações anteriores. Era a minha estreia com Brad Pitt. Brad era tal qual um quadro de Monet, lindo e para ser visto a distancia.
Nesses vinte anos, descasei, casei de novo e descasei novamente. Encontrei tesouros extremamente preciosos e vários amigos de incontável valor. A vida seguiu o fluxo. Assisti uma lista extensa de filmes. Vi todas as ‘missões impossíveis’ e ‘os homens e seus segredos’. Vi filmes com Tom e com Brad.
Hoje me pego olhando para o Tom como o quadro na parede. É bonito, mas não me acompanhou. Olho para o Brad e vejo a marca do tempo no canto dos olhos, na voz e no olhar. Brad envelheceu comigo. Brad é um vinho. Refleti sobre esses homens e conclui. Quero homens que me acompanhem tanto na tela como na vida.
(Escrito por Simone da Silva Figueiredo, 03 de maio de 2013)



[1] Expressão usada pela autora para definir uma fase da vida quando o indivíduo não é mas adolescente, mas, também, não é um adulto pleno. Uma fase transitória entre estas.